Ricardo Festi, Professor Adjunto do Departamento de Sociologia da Universidade de Brasília e membro da Associação Brasileira de Estudos do Trabalho representou a ABET em audiência pública que ocorreu hoje (10/12) no Supremo Tribunal Federal para debater o vínculo empregatício entre motoristas de aplicativos de transporte e as empresas que administram as plataformas digitais.
“O que há de comum nos diferentes processos de transformação do mercado de trabalho no Brasil e no mundo é uma tendência de aprofundamento radical à exteriorização e à flexibilização das atividades. As tarefas são atomizadas e cada trabalhador é tido como uma “unidade produtiva” e, portanto, como parte mais fraca da relação entre capital-trabalho. Dessa forma, individualiza-se ao extremo o labor e perde-se, portanto, a solidariedade, princípio tão caro ao direito do trabalho. Além do mais, as plataformas digitais avançaram significativamente na desresponsabilização, transferindo os custos do trabalho e da força de trabalho para o trabalhador.”Ricardo Festi
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