Este projeto tem como objetivo principal analisar os processos de transformação do mundo do trabalho provocados por alterações das legislações trabalhistas, a implementação de novas tecnologias – tais como a automação, a digitalização e a plataformização -, o capitalismo em sua etapa neoliberal e o surgimento de novas subjetividades operárias. Para isso, o estudo tem se dedicado a compreender a forma de ser do trabalho em plataformas digitais, na modalidade de teletrabalho, no microempreendedores individuais dentre outros. Em particular, espera-se entender como as novas tecnologias de automação, informação e comunicação impactam o mundo do trabalho e a sociedade em geral. Essas reflexões são realizadas em diálogo interdisciplinar sobre temas como as formas de controle, gestão e sujeição ao trabalho, condições de trabalho e de vida, padrões de exploração e de precariedade laboral, identidades e consciências coletivas ou de classe, dependência, periferia e classe social atravessados pelas divisões internacional, sexual e racial do trabalho. Por fim, a pesquisa envolve tanto a problematização da teoria social quanto estudos empíricos por meio de entrevistas, observação participante, etnografia e survey. Além disso, investigação tem ocorrido por meio de análises comparativas entre países, em particular Brasil, Portugal e França. Sua equipe é composta por pesquisadores nacionais e estrangeiros.
Membros envolvidos: Abel Santos, Alceu Fernandes da Costa Neto, Amanda Evelyn Lopes da Silva, Brenna de Araújo Vilanova, Bruno Sprovieri Togni, Caio Henrique Fiuza Moreira, Cícero Muniz Brito, Isabel Roque, João Pedro Inácio Peleja, João Vítor de Araújo Coêlho, Kethury Magalhães dos Santos, Laura Valle Gontijo, Letícia Fragoso Pereira da Silva, Matheus Rolim Florentino de Paiva, Nicolle Wagner da Silva Gonçalves, Raphael Santos Lapa, Suzi Cristina Paiva de Moura, Tabata Berg.
Apoios financeiros: Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), CNPq, Emendas Parlamentares.